Mês: março 2014

“Valtteri is faster than you!” Até onde Felipe Massa tem razão?

Quem diria! Já na segunda etapa da temporada, Massa ouviu a tão temida frase que o assombra desde 2010: “Ok, Felipe, Valtteri is faster than you!” (Valtteri está mais rápido do que você). O fato não me causou espanto. Basta ler os posts anteriores e verão que jamais tive Felipe como o primeiro piloto da Williams. Também não o coloquei como mero escudeiro. Apenas defendi a tese de que encontraria um bom piloto e que não seria tarefa das mais fáceis derrotá-lo.

Ocorre que a ferida está aberta não de agora. Desde a época de Rubens Barrichello, a torcida sofre com as ordens de equipe, pois estava “mal” acostumada com os triunfos de Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e o idolatrado Senna. Carinhosamente chamado de Rubinho, o antigo piloto da Ferrari teve a amarga missão de ser o sucessor de Ayrton.

Correndo em uma equipe de ponta, as esperanças tornaram-se ainda maiores. Doce ilusão. Além de ser contratualmente o segundo piloto, Barrichello sempre fazia cena diante das câmeras, não raro tentando se passar por vítima. Some-se isso a parcialidade exacerbada daqueles que detêm os direitos exclusivos de transmissão.

Pois bem. Voltemos ao assunto principal.

Em 25 de julho de 2010, no grande prêmio da Alemanha, Felipe Massa se viu obrigado a ceder sua vitória ao espanhol Fernando Alonso, então companheiro de equipe. Naquela ocasião, as ordens de equipe estavam proibidas, justamente por conta das controvérsias entre Schumacher e Barrichello. O fato gerou bastante polêmica e a equipe italiana foi multada em cem mil dólares.

GP da Alemanha 2010 - Fernando is faster than you!

GP da Alemanha 2010 – Fernando is faster than you!

Porém, o que houve na sequência? As ordens de equipes foram liberadas para a temporada seguinte! Os motivos? Todas as escuderias fazem uso delas. Por mais que tentem transparecer o contrário.

Durante algum tempo, a RBR foi tida como a equipe exemplo, pois deixava seus pilotos – Vettel e Webber – supostamente lutarem na pista. O que não é verdade. Havia muito disfarce por trás das disputas, detalhes que geralmente não temos acesso, embora perceptíveis, ou são bem mascarados através das diferentes estratégias adotadas para os pilotos durante a corrida.

Na equipe austríaca, a polêmica, coincidentemente, também se deu no GP da Malásia da temporada passada. A RBR tentou fazer a inversão de posições dentro da pista, dando a Vettel uma estratégia que o possibilitaria ser mais rápido nas voltas finais, pois lhe foi disponibilizado jogo de pneus macios, enquanto Webber usaria pneus duros. Mesmo assim, após a parada nos boxes, Webber, que guiou de forma irretocável naquela corrida, conseguiu sair a frente do seu companheiro, porém foi pego de surpresa e não resistiu ao ataque do alemão.

Voltemos mais uma vez a Felipe que, depois das decepções com Rubinho, passou a ser a nova esperança brasileira na Fórmula 1.

A nova possibilidade da torcida de ver novas vitórias fechou os olhos para fatos extremamente relevantes. Primeiro, em 2006, seu companheiro de equipe seria ainda o heptacampeão Michael Schumacher. Segundo, após a aposentadoria do alemão, seu substituto, em 2007, foi Kimi Raikkonen, que se sagrou campeão naquele ano. Terceiro, depois de duas temporadas ruins, o finlandês deu lugar a ninguém menos que Fernando Alonso. Importante mencionar que a escuderia possuía abertamente a filosofia de se ter um lutando pelo mundial de pilotos e outro somando pontos para o campeonato de construtores.

Ora. É de se perguntar por qual motivo a torcida tinha dificuldade de enxergar Felipe Massa como segundo piloto?! Sempre foi assim. Exceto em 2008, pois Raikkonen se encontrava desmotivado e a Ferrari com um carro capaz – senão o melhor daquele ano – de disputar o título. Lembrando, ainda, que a mídia insiste em vender a ideia de que foi a equipe, no GP de Cingapura, que tirou o campeonato das mãos do brasileiro. Esquece, porém, de aprofundar o tema em relação aos erros cometidos pelo piloto e sua parcela de culpa. Preferem vender a imagem do campeão por uma curva. Chega a ser desonesto.

Esquece a imprensa de explorar também o fato de que, em 2008, Kimi Raikkonen fez jogo de equipe a favor de Massa. É que, quando é para benefício do brasileiro, tudo é permitido. Essa situação por poucos é lembrada.

Não podemos negar que, para a maioria daqueles que acompanham a categoria, é frustrante ver o compatriota em situações delicadas nas quais, geralmente, se vê obrigado a ceder sua posição. Brasileiro estava acostumado com Senna desbancando Prost, Mansell… Quem estivesse em sua frente. Isso já não acontece faz um bom tempo.

Estou afirmando que Felipe Massa é um piloto ruim? Óbvio que não! É, porém, um piloto fora de série? Também não. É daqueles que para ser campeão precisa de um equipamento bem superior. Dificilmente terá outra oportunidade como a de 2008.

Bottas pressionando Massa.

Bottas pressionando Massa.

Já na segunda etapa da atual temporada, Massa se viu, novamente, diante de ordens de equipe, no sentido de abrir para que seu companheiro pudesse ultrapassá-lo. Felipe simplesmente as desobedeceu e a torcida brasileira o aplaudiu.

Afinal, quem está com a razão? Para os fiéis torcedores vale a máxima de que se quiser passar, terá de fazê-lo na pista. E para o chefe de equipe? Como ele deve encarar essa situação, diante da possibilidade de não somar ponto algum? A torcida ignora o fato de que o lucro da equipe é diretamente proporcional ao número de pontos somados.

No início da corrida, Bottas foi impedido de atacar Massa. Perto do término, o finlandês estava em melhores condições novamente e desejava lutar com Jenson Button pela sexta posição. Há realmente motivo para disputa interna em tais condições? É difícil compreender que, enquanto Valtteri e Felipe se digladiassem, Jenson Button respiraria? Que na luta entre os dois pilotos, ainda que Bottas realizasse a ultrapassagem, seus pneus estariam mais desgastados e teria consumido mais combustível, numa temporada em que sua economia é essencial? O que aconteceria? A vantagem do finlandês esvair-se-ia e no fim não haveria lucro para a equipe, pois haveria apenas a alteração interna das posições. A possibilidade de chegar a frente do piloto da McLaren iria embora, como de fato aconteceu.

Nesse grande prêmio, em várias ocasiões, foi pedido a Massa para que abrisse caminho para seu companheiro, entretanto não atendeu ao comando. Faltando poucas voltas para o final, Bottas solicitou autorização para atacar, porém não lhe foi mais permitido, provavelmente pelo fato de se temer o pior. Ao fim da corrida, o finlandês foi parabenizado, através do rádio, pelo oitavo lugar, lembrado por seu engenheiro de que poderia ter lutado por posições melhores e que conversariam internamente.

Felipe afirma que não se arrepende de nada. Bottas diz que devem tirar lições deste dia para o futuro.

Apesar de ter conseguido alguns pontos positivos com a torcida, Massa sai atrás do seu companheiro no ambiente interno. E ele, mais do que nenhum outro piloto em atividade, sabe bem a importância de se ter a equipe ao seu lado.

Performance da Ferrari é inaceitável.

Fernando Alonso terminou o GP da Austrália em quarto lugar, a 35s do vencedor Nico Rosberg, enquanto que seu companheiro de equipe chegou num modesto sétimo lugar, 57s atrás do alemão.

Se formos considerar a posição em si, um quarto lugar não é das piores colocações, ainda mais quando se trata da primeira etapa do mundial. Porém, quando se leva em conta as circunstâncias em que a corrida se desenvolveu, a equipe de Maranello tem sim com o que se preocupar.

Ambos pilotos ferraristas herdaram uma posição, após a desclassificação de Daniel Ricciardo, e sofreram bastante durante a corrida. Logo na largada, Alonso perdeu posições, sofreu pressão de Bottas, que só não ultrapassou o espanhol por ter cometido um erro bobo – algo incomum entre os frios finlandeses – foi atacado por Jenson Button e, apesar de se mostrar mais veloz que Hulkenberg, foi incapaz de ultrapassar o piloto da Force India nas retas de Albert Park.

Já Kimi Raikkonen fez uma corrida discreta e parece sofrer mais que seu companheiro, em relação à falta de competitividade, mostrada até então, pelo F14T.

Porém a performance demonstrada na primeira etapa do campeonato foi considerada inaceitável. E o tom crítico não veio das “arquibancadas”. A cobrança é interna e parte de ninguém menos que do próprio diretor técnico e chefe de design James Alisson, que participou da vitoriosa era Schumacher, e volta nessa temporada à equipe italiana a pedido de Fernando Alonso, com quem também trabalhou na conquista de seus dois títulos mundiais pela Renault.

O diretor técnico se mostrou satisfeito com a confiabilidade do carro, mas admitiu que terão um trabalho árduo para competir em iguais condições com a Mercedes. Eis o que afirmou Alisson:

“Há muitas coisas no F14t que estão funcionando muito bem. As largadas e o ritmo nas curvas – especialmente nas de alta velocidade – são pontos particularmente fortes. Mas temos que trabalhar mais na estabilidade das freadas e na velocidade de reta “

Vai uma carona?!

Vai uma carona?!

Kimi Raikkonen, que sofreu com o comportamento do carro ao entrar nas curvas, afirmou que a Ferrari precisa encontrar algo mais em todas as partes do carro e no motor. Já Alonso, apesar de estar relativamente contente com o quarto lugar, não estava nem um pouco satisfeito com a distância para Rosberg ao fim da corrida.

Apesar das deficiências encontradas na primeira etapa, Allison afirma que a introdução do novo regulamento significaria mais espaço para desenvolvimento:

“Todas as temporadas recentes na F1 têm se caracterizado pela batalha feroz no desenvolvimento, de março a abril. Com as novas regras este ano, as oportunidades para melhorar o carro são imensas e podemos esperar que a corrida do desenvolvimento seja bem mais intensa do que o normal.”

Ao chegar, James Alisson afirmou que a equipe teria condições de voltar à sua época áurea, mas, talvez por saber da pressão que o espera, tratou de deixar claro  que uma só temporada não seria suficiente para por em prática suas ideias. Ele está ciente de que a Ferrari, seus torcedores e principalmente Fernando Alonso têm pressa.

Veremos qual será o comportamento do F14t no GP da Malásia, neste domingo, que muito provavelmente já terá inovações.

E você? Acredita na reação da Ferrari? Aproveite e deixe seu voto! 

Renault afirma que seu motor é bom o bastante para alcançar Mercedes.

A Renault afirma que já tem o necessário para diminuir a vantagem estabelecida pela Mercedes na luta pelo campeonato de 2014, de acordo com matéria veiculada no site inglês Autosport.

O vencedor do GP da Austrália, Nico Rosberg, conseguiu impor uma vantagem de 24s para Daniel Ricciardo, segundo colocado, com sua Red Bull Renault, antes de ser desclassificado por irregularidades no fluxo de combustível.

A RBR se mostrou muito competitiva, se compararmos com os resultados do último teste da pré-temporada e a primeira corrida do ano, porém, na visão de Christian Horner, o motor Renault estava um segundo mais lento que o Mercedes nas retas do circuito de Albert Park.

Remi Taffin, chefe de operações de pista da montadora francesa, aceitou o fato de estarem em uma desvantagem considerável, todavia afirma que o motor é bom o suficiente para reduzi-la, a partir do momento em que as equipes que correm como motor Renault adquiram conhecimento para usá-lo apropriadamente:

“É justo afirmar que estamos atrás dos motores Mercedes, isto é óbvio. É difícil afirmar que é um segundo, mas também não é um décimo. É mais próximo de um segundo do que de um décimo.”

 “Nós sabemos quão distantes estamos da Mercedes e onde devemos melhorar para preencher esta lacuna. No motor que estamos usando, já temos os componentes necessários para conseguir a recuperação, é uma questão de otimização e uso em potência máxima.”

 “Temos que resolver o problema da confiabilidade, o modo em que usamos todos os componentes em conjunto e tentar fazê-los funcionar.”

ricciardo

Nem tão legal assim.

Para Taffin, a Renault aprendeu valorosas lições, graças a Ricciardo e sua Red Bull, bem como aos carros da Toro Rosso, por terem terminado a corrida, apesar da frustração com os dois abandonos da Lotus.

 “É como se tivéssemos feito quatro dias de teste em uma tarde.”

Afirmou também que há um longo caminho a ser percorrido e que alguns carros não terminaram a corrida por problemas ligados ao motor, mas nada que não possa ser resolvido.

Dentre os carros que correm com motor Renault, a Red Bull, como se esperava, foi a que mostrou ter maior potencial. Destaque negativo para a Lotus que vinha de duas boas temporadas e é a equipe que mais tem sofrido com a unidade de potência francesa.

Ficou no ar, porém, uma desconfiança da real capacidade da equipe austríaca, pois, após uma classificação emocionante, ao menos para os torcedores locais, ao ver Daniel Ricciardo disputando a pole position, o australiano foi desclassificado pela irregularidade no fluxo de combustível. A temporada está apenas no início e em Sepang teremos mais repostas.

Jenson Button poderia se beneficiar das novas regras.

Se a maioria aponta Lewis Hamilton como o favorito deste ano, para o ex-piloto, atualmente comentarista da BBC Radio 5 Live F1, Allan Mcnish, outro inglês, Jenson Button, seria quem mais poderia se beneficiar das novas regras introduzidas para a atual temporada, as quais trouxeram os motores 1.6 V6 turbo, o ERS (sistema de recuperação de energia) e limite de combustível, assim como mudanças significantes na aerodinâmica dos carros.

Por conta disso, afirma que todos estão em uma curva de aprendizado, pois as equipes e pilotos terão de descobrir como extrair o máximo dos novos designs dos monopostos. O carros terão menos pressão aerodinâmica e aderência, em oposição ao maior torque dos motores. Junte-se isso à necessidade de terminar as corridas usando não mais do que 100 kg de combustível.

Toda essa mudança trará novas exigências aos pilotos. E esse cenário poderia se encaixar com o estilo do piloto da McLaren.

A economia de combustível já fazia parte da F1 do ano passado, porém pode se tornar mais importante, o que seria um aliado dos pilotos que melhor fazem uso do consumo de gasolina.

Button pilota naturalmente dessa forma. Com estilo suave e progressivo e quase sempre delicado no acelerador, ele já brilhou dirigindo no molhado ou condições difíceis. Por tais motivos, o comentarista escocês espera que ele possa extrair o máximo do carro, principalmente em corridas que exijam o alto consumo de combustível.

Em contraste, os pilotos com estilo agressivo estariam em desvantagem. Seria o caso de Pastor Maldonado, cita Allan, sem querer desejar má sorte ao venezuelano. Por ser a agressividade uma característica sua, embora seja bonito para os espectadores, não seria de grande ajuda neste novo cenário.

Pilotos assim terão de afinar seu estilo para um novo formato. Não que seja impossível, pelo contrário, mas será algo em que terão de trabalhar. E mesmo tratando-se de pilotagem em mais alto nível, haverá aquele que se adaptará melhor.

Favoritos?

Favoritos?

Segundo Mcnish, o espanhol Fernando Alonso é um nome a ser levado em consideração, por se adaptar facilmente em várias situações. Afirma também que Sebastian Vettel está seguindo nesta direção e que Kimi Raikkonen agora é um piloto diferente da época de McLaren. Apesar de não ser tão rápido quando o carro não se encaixa com seu estilo de pilotagem, espera que o finlandês dê a volta por cima, principalmente pelos resultados conquistados após o seu retorno.

Disse que tem muito interesse em saber como se comportará a dupla do time alemão. Ano passado, apesar de ainda estar aprendendo a trabalhar com a Mercedes, Lewis apresentou performances brilhantes, porém a maioria na qualificação, enquanto Rosberg andava muito bem no domingo. Finaliza comentando que a forma como Hamilton responderá aos novos desafios será fascinante.

Sinceramente só consigo vislumbrar Jenson Button campeão, por mais que seu estilo de pilotagem se encaixe melhor com as novas regras, caso ele tenha, a exemplo de 2009, um carro superior ao de seus adversários. Não se confirmando essa hipótese, apresentará algumas belas atuações e eventualmente vencerá corridas.

Notei uma certa torcida de Alan Mcnish para Lewis, pois se Maldonado é agressivo, Hamilton não fica muito atrás, até mesmo por ser um dos mais velozes do grid, sem falar que é famoso pelas “fritadas” de pneu.

Agora é esperar. Domingo teremos a primeira corrida e todos esses elementos poderão, enfim, ser vistos.

Hamilton acredita ter carro vencendor para 2014.

Após os treinos da pré-temporada de Fórmula 1, a equipe Mercedes se mostrou, ao menos neste início, forte para 2014. Quem está muito animado com os resultados é Lewis Hamilton, apontado como o favorito para vencer a primeira corrida do ano, que será disputada dia 16 deste mês, próximo domingo, em Melbourne, Austrália.

Segundo o inglês, o time está o mais preparado possível para a etapa inicial e ele mais entusiasmado do que nunca.

Com todas as mudanças no esporte e com o trabalho que está sendo feito pela equipe, acredito ser este o ano em que poderemos mostrar do que realmente somos capazes.”

Não é para menosprezar nossos adversários, que serão incrivelmente difíceis de serem batidos, como sempre, mas a sensação é de que estou equipado com as ferramentas que preciso para ter sucesso. Mal posso esperar para este início.”

Já seu companheiro de equipe, o alemão Nico Rosberg, se mostra mais cauteloso quanto às expectativas para a estreia, mas não esconde o fato da Mercedes se encontrar em boa forma.

Acredito que o programa dos testes de inverno saiu melhor do que o esperado. Dito isso, o primeiro grande prêmio é a primeira oportunidade real para julgar o quanto fomos bem em relação aos nossos adversários.”

A pré-temporada não conta a história completa, especialmente esse ano, com todas as novas regras. Estou ansioso para o desenrolar da temporada e mal posso esperar para estar dentro do carro de novo“.

Motor Mercedes V6.

Motor Mercedes V6.

A confiabilidade do carro da Mercedes remanesce como a grande interrogação. Todavia seu diretor Toto Wolf diz que a situação não preocupa muito a equipe.

Encaramos agora a última verificação na primeira corrida dessa nova era da Fórmula 1. E o clima dentro da equipe não é de nervosismo. É mais uma sensação de alívio de finalmente liberar os carros para condição de corrida. Todos nós simplesmente queremos saber onde realmente estamos. As expectativas são altas. Tanto internas, quanto externas.”

Apesar de não estarmos onde realmente queríamos em relação ao pacote completo, estou otimista de que fizemos todo o possível para se preparar para os desafios que nos esperam.”

Após quatro anos de completo domínio da equipe Red Bull, apesar da disputa acirrada em 2010 e 2012,  decididos na última corrida, a Mercedes se apresenta com a equipe favorita, ao menos para este início. Porém é sabido que os bons resultados nos testes de pré-temporada, como dito por Nico Rosberg, não dão certeza de muita coisa. E com tantas mudanças no regulamento, a capacidade de evolução dos novos carros, no decorrer do ano, terá um peso enorme, ou então estaremos sujeitos ao passeio, mais uma vez, de uma só equipe, fato não desejado para quem acompanha a Fórmula 1.